O ataque à fé em Deus não é novidade,mas há ocasiões em que ele se apresenta mais intenso e agressivo. Um bom exemplo disso é o livro Deus,Um Delírio (Cia. das Letras, 2007), do biólogo naturalista inglês Richard Dawkins. Uma das principais teses de Dawkins neste livro é que Deus é um delinqüente psicótico inventado por pessoas iludidas. Para ele, a fé é “uma falsa crença persistente que se sustenta mesmo diante de fortes evidências que a contradizem” (p. 64, 29). Além do mais, Dawkins declara o seu propósito logo no início do livro: “Se este livro funcionar do modo como pretendo, os leitores religiosos que o abrirem serão ateus quando o tiverem terminado” (p. 29). Tal postura fundamentalista de Dawkins reivindica uma resposta, e esta foi a contribuição do casal Alister e Joanna McGrath ao escreverem O Delírio de Dawkins(Mundo Cristão, 2007).
Ex-ateu e professor de teologia histórica na Universidade de Oxford, na Inglaterra, Alister é doutor em biofísica molecular e em teologia histórica. É conhecido do público protestante brasileiro por sua Teologia Sistemática, Histórica e Filosófica (Edições Vida Nova, 2005). A esposa de Alister, Joanna McGrath, é professora de psicologia da religião na Universidade de Londres. O casal uniu seus conhecimentos em diversas áreas da ciência no intuito de oferecer uma resposta cristã à acusação ateísta de Dawkins.
Em O Delírio de Dawkins, os McGrath se propõem especificamente a avaliar a veracidade da crítica de Dawkins contra a fé em Deus. Certamente uma das dificuldades dos autores deve ter sido o volume da obra de Dawkins, pois, se alguém está tão seguro da inexistência do seu objeto de refutação, por que gastar tantas páginas com ele ? Se Deus é apenas um delírio, por que escrever tanto sobre ele?
A resposta dos McGrath foi estruturada em quatro capítulos, cada qual no formato interrogativo. No capítulo um os autores refutam os argumentos de Dawkins sobre a impossibilidade da existência de Deus. Para ele, “quase com certeza Deus não existe” (p. 54). Dessa forma, Dawkins não apresenta claras evidências científicas, mas apenas defende arbitrariamente a “improbabilidade de Deus”. Após analisar os principais argumentos de seu oponente, os McGrath concluem que: “improbabilidade não implica, e nunca implicou, a não-existência… A questão, portanto, não é se Deus é provável, mas se Deus é real” (p. 39-40). No capítulo dois, eles contestam a noção de que o avanço da ciência desmascarou a existência de Deus. Uma das principais contribuições deste capítulo são vários testemunhos de cientistas que, ao contrário de Dawkins, sustentam a fé em Deus a despeito de estarem comprometidos com a pesquisa científica.
O capítulo três discute a origem da religião. Segundo Dawkins, a fé pode ser comparada a um vírus ou algo prestes a desaparecer à medida que o ser humano caminha para a maturidade. Contudo, o casal McGrath argumenta que se isto fosse verdade não haveria conversão na fase adulta do ser humano. Além do mais, os argumentos de Dawkins “sobre a origem da religião estão poluídos por muitos ‘talvez’ e ‘pode ser”, o que soa estranho para alguém que defende a veracidade das afirmações científicas (p. 79).
Finalmente, no capítulo quatro os autores concordam com Dawkins no que diz respeito à aversão que se deve ter a práticas violentas em nome da religião. Todavia, argumentam que, se avaliarmos qualquer movimento por aquilo que ele apresenta de pior, nenhum passa no teste. Todo argumento deveria ser avaliado por sua principal contribuição. Dessa forma, “se o mundo fosse mais como Jesus de Nazaré, a violência poderia ser, de fato, algo do passado” (p. 109).
Ao final, O Delírio de Dawkins ainda oferece uma valiosa bibliografia comentada sobre vários temas relacionados a ciência, fé cristã, religião, psicologia e violência. Inclui, além de obras pesquisadas pelos McGrath, outros títulos importantes para um estudo posterior.
Fonte: Ultimato.
NÚMEROS RECENTES DIZEM QUE NA EUROPA ESTÁ ONDA ATEÍSTA TEM CRESCIDO MUITO ENTRE JOVENS, E ALGUMAS PESSOAS TEM DEIXADO DE FREQUENTAR CULTOS EVANGÉLICOS , NA INGLATERRA APENAS 7% DAS PESSOAS FREQUENTAM ALGUM TIPO DE CULTO.......OUTRO NOME TAMBÉM TEM SE LEVANTADO PARA ESCREVER CONTRA DEUS E CONTESTAR SUA EXISTÊNCIA O FILÓSOFO FRÂNCES MICHAEL ONFRAY.......MAS TODOS ESTES, TEM MARCADO SUA PRÓPRIA SENTENÇA DIANTE DE DEUS.
Diz o néscio no seu coração: Não há Deus. Os homens têm-se corrompido, fazem-se abomináveis em suas obras; não há quem faça o bem (Sl 14.1).
"para fazer juízo contra todos e condenar dentre eles todos os ímpios, por todas as suas obras de impiedade que impiamente
cometeram e por todas as duras palavras que ímpios pecadores disseram contra ele."Jd.15;
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