terça-feira, 30 de junho de 2009

Passageiros do terminal central ganham 'Manhã Musical'


Os passageiros do terminal central rodoviário de Pindamonhangaba tiveram uma manhã diferente no último sábado, 27. A empresa Viva Pinda, responsável pelo gerenciamento do sistema de transporte coletivo no município, levou uma orquestra à praça Barão Homem de Mello.

À convite da direção da empresa, a orquestra da Igreja Assembléia de Deus – Ministério Belém apresentou números de música sacra, sob a regência do maestro Marcos Cardoso Prudente.


Leia mais clicando aqui: AGORA VALE

segunda-feira, 29 de junho de 2009

CONSELHO AOS PREGADORES


Um subsídio para aqueles que tem compromisso com a pregaçã0 da palavra de Deus, embasado no texto de 2tm 4.2;


REFUTE! REPREENDA! RELEMBRE!

Consideraremos o restante de 2 Timóteo 4:2: “Pregue a palavra, esteja preparado a
tempo e fora de tempo, repreenda, corrija, exorte com toda a paciência e doutrina”.
Além de ordenar Timóteo a pregar a palavra de Deus, Paulo também o dirige sobre
quando ele deve pregar, e que formas sua pregação tomará. O apóstolo lança o rincípio
de que a pregação é universal em diversas formas: ela deve propagar o escopo todo da
revelação bíblica, ela é sempre apropriada como uma forma de expressão ministerial, e
ela funciona para endereçar todos os tipos de necessidade—para “corrigir, repreender e encorajar” (NIV).
Que toda a Escritura deve ser proclamada através da pregação já tem sido stabelecido,
mas Paulo continua e diz que esse ministério deve ser realizado em todo o tempo:
“esteja preparado a tempo e fora de tempo”. As palavras “esteja preparado” significa
“estar pronto”, “ser persistente”, ou “esteja a postos”. Lenski prefere “esteja à mão”,pelo qual ele pretende dizer “esteja pronto imediatamente!”.Timóteo deveria estar ali pregando, não importa qual condição houvesse.
Quanto ao significado de “a tempo e fora de tempo”, uma tradução melhor é a da
NRSV, que traz “quer o tempo seja favorável ou desfavorável”. Pode parecer razoável
assumir que tipos diferentes de ministério são próprios para ocasiões diferentes. Há um tempo para oração, um tempo para música, um tempo para comunhão, um tempo para
aconselhamento e um tempo para pregação. Contudo, Paulo diz que a pregação é
apropriada para todos os tempos. Não faz diferença se a ocasião é um funeral ou um
casamento, se estamos na igreja ou na mesa de jantar, se a audiência é amigável ou
hostil, se ela consiste de adultos ou de crianças — a pregação deve ser feita em todas as ocasiões, ela tem prioridade sobre todos os outros ministérios. Até quando alguém pensar que certa situação é “desfavorável” para com a pregação, esse é o tempo para pregar. E quando o tempo de tornar “favorável”, Paulo diz, pregue novamente.
A pregação pode tomar diversas formas. Como mencionado anteriormente, embora uma
palestra possa informar, ela também “corrige, repreende e encoraja”. Por “corrige”, o
“desaprove” de Lattimore é aceitável, dado o “demandar explicação, mostrar a alguém
a sua falta...” de Thayer. Deveríamos “sobrepujar em argumento” e “refutar
conclusivamente” os falsos mestres. A palavra é usada para “a exposição e reprimenda
dos falsos mestres do Cristianismo” em Tito 1:9: “E apegue-se firmemente à
mensagem fiel, da maneira como foi ensinada, para que seja capaz de encorajar outros
pela sã doutrina e de refutar os que se opõem a ela”. Mounce tem “confrontar". Se
como Wuest diz, a palavra “fala de um repreensão que resulta na confissão da pessoa de sua culpa, ou se não sua confissão, sua convicção de pecado”, então “convencer”55 de Lenski transmite o significado com sucesso. O ministro deve desaprovar (ou refutar por argumento) o herege, e possivelmente trazê-lo a uma convicção sobre os seus erros.
”Repreenda” na NIV é acurado, mas alguém precisa perceber que a palavra refere-se a
uma reprimenda dura, não uma advertência gentil. Ela é usada em conexão com
exorcismo no ministério de Jesus: “Quando Jesus viu que uma multidão estava se
ajuntando, repreendeu o espírito imundo, dizendo: “Espírito mudo e surdo, eu ordeno
que o deixe e nunca mais entre nele” (Marcos 9:25).
Um falso conceito de amor bíblico tem feito muitos considerar diversas reprimendas
como comportamento anti-cristão, mas a Escritura indica outra coisa: “Melhor é a
repreensão feita abertamente do que o amor oculto” (Provérbios 27:5); “Os que pecarem
deverão ser repreendidos em público, para que os demais também temam” (1 Timóteo
5:20); “Tal testemunho é verdadeiro. Portanto, repreenda-os severamente, para que
sejam sadios na fé” (Tito 1:13); “É isso que você deve ensinar, exortando-os e
repreendendo-os com toda a autoridade. Ninguém o despreze” (Tito 2:15).
O amor bíblico requer que uma pessoa repreenda a outra duramente sob certas
circunstâncias. Aqui em particular, Paulo diz para Timóteo repreender outros por
sustentarem falsas doutrinas. Isto é, para reprová-los duramente, com uma ameaça de
“penalidade iminente”. Thayer define a palavra como “taxar com falta…desaprovar,
repreender, reprovar, censurar severamente”. Tanto “repreender” como “reprovar” são
boas traduções, enquanto os leitores ingleses entenderem a força da palavra, e a
severidade da reprimenda intencionada.
Gordon Fee prefere “urgir” antes do que “encorajar”. A palavra pode ser mais gentil
do que as duas primeiras, mas Lenski pensa que, talvez dado o contexto, “o significado dificilmente pode ser... confortar”, e, ao invés disso, prefere “admoestar”.“Exortar” recebe múltiplos endossos. Uma ternura para a aliteração pode justificar a tradução:
“Refute! Repreenda! Relembre!”—embora relembre possa não ser preciso o suficiente,
a menos que entendido como “admoestar”; de qualquer forma, “refute, reprove,
exorte” é mais do que aceitável.
Há cinco imperativos aoristos no versículo, e assim, Mounce os traduz da seguinte
forma: “Pregue a palavra! Esteja preparado quando for oportuno ou importuno!
Confronte! Repreenda! Exorte! — com toda paciência e ensino”.O segundo parece
qualificar o primeiro, como assumido quando as palavras foram discutidas acima. O
ministro deve pregar; o conteúdo de sua pregação é toda a palavra de Deus. Em sua
pregação, ele deve refutar aqueles que crêem em falsas doutrinas, refutá-los de forma
que eles possam ser sãos na fé, e exortá-los ou urgi-los a crer e obedecer a verdadeira fé. Isso pode ser uma tarefa muito cansativa, e, portanto, requer “grande paciência” (2Timóteo 4:2).
A base sobre a qual alguém executa tudo do exposto acima é a “doutrina” (v. 2, KJV).
Nós refutamos com argumentos o herege, de forma que ele possa ver o erro de sua falsa
doutrina; nós o repreendemos de forma que ele possa ser advertido das conseqüências
de aderir a tal doutrina; nós então o exortamos a crer e viver de acordo com a
verdadeira doutrina. “A doutrina é o fundamento e a fonte de toda vida religiosa, a falsa doutrina de uma vida religiosa falsa, a doutrina verdadeira da religião genuína e da vida verdadeiramente cristã. Toda Escritura, que é cheia de fatos religiosos, é doutrina…Estar sem esta doutrina é ser deixado nas trevas...é ser levado de um lado para o outro por todo vento de falso ensino, como um navio desprotegido que está à mercê das ondas...uma condição lastimável”. Mounce pensa que a ênfase aqui está sobre o ato de ensinar antes do que sobre o que é ensinado; contudo, ele admite que “é o evangelho, a palavra, que é ensinado”. Um ministro excelente possui tremendos insights doutrinários, ele é capaz de conduzir o povo de Deus com “conhecimento e entendimento” (Jeremias 3:15), e ensina a verdade a eles com grande paciência e perseverança.

fonte:monergismo.com - autor:Vincent Cheung

domingo, 28 de junho de 2009

A ORAÇÃO EFICAZ



1Rs 18.42b-45 “Elias subiu ao cume do Carmelo, e se inclinou por terra, e meteu o seu rosto entre os seus joelhos. E disse ao seu moço: Sobe agora e olha para a banda do mar. E subiu, e olhou, e disse:Não há nada. Então, disse ele: Torna lá sete vezes. E sucedeu que, à sétima vez, disse: Eis aqui uma pequena nuvem, como a mão de um homem, subindo do mar. Então, disse ele: Sobe e dize a Acabe: Aparelha o teu carro e desce, para que a chuva te não apanhe. E sucedeu que, entretanto, os céus se enegreceram com nuvens e vento, e veio uma grande chuva; e Acabe subiu ao carro e foi para Jezreel”.




A oração é uma comunicação multifacetada entre os crentes e o Senhor. Além de palavras como “oração” e “orar”, essa atividade é descrita como invocar a
Deus (Sl 17.6). Invocar o nome do Senhor (Gn 4.26), clamar ao Senhor (Sl 3.4), levantar nossa alma ao Senhor (Sl 25.1), buscar ao Senhor (Is 55.6),
aproximar-se do trono da graça com confiança (Hb 4.16) e chegar perto de Deus (Hb 10.22).

MOTIVOS PARA A ORAÇÃO. A Bíblia apresenta motivos claros para o povo de Deus orar.
(1) Antes de tudo, Deus ordena que o crente ore. O mandamento para orarmos vem através dos salmistas (1Cr 16.11; Sl 105.4), dos profetas (Is 55.6; Am 5.4,6), dos apóstolos (Ef 6.17,18; Cl 4.2; 1Ts 5.17) e do próprio Senhor Jesus (Mt 26.41; Lc 18.1; Jo 16.24). Deus aspira a comunhão conosco; mediante a oração, mantemos o nosso relacionamento com Ele.
(2) A oração é o elo de ligação que carecemos para recebermos as bênçãos de Deus, o seu poder e o cumprimento das suas promessas. Numerosas passagens bíblicas ilustram esse princípio. Jesus, por exemplo, prometeu aos seus seguidores que receberiam o Espírito Santo se perseverassem em pedir, buscar e bater à porta do seu Pai celestial (Lc 11.5-13). Por isso, depois da ascensão de Jesus, seus seguidores reunidos permaneceram em constante oração no cenáculo (At 1.14) até o Espírito Santo ser derramado com poder (At 1.8) no dia de Pentecostes (At 2.1-4). Quando os apóstolos se reuniram após serem libertos da prisão pelas autoridades judaicas, oraram fervorosamente para o Espírito Santo lhes conceder ousadia e autoridade divina para falarem a palavra dEle. “E, tendo eles orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo e anunciavam com ousadia a palavra de Deus” (At 4.31). O
apóstolo Paulo freqüentemente pedia oração em seu próprio favor, sabendo que a sua obra não prosperaria se os crentes não orassem por ele (Rm 15.30-32; 2Co 1.11; Ef 6.18, 20; Fp 1.19; Cl 4.3,4; Tiago declara inequivocamente que o crente pode receber a cura física em resposta à “oração da fé” (Tg 5.14,15).
(3) Deus, no seu plano de salvação da humanidade, estabeleceu que os crentes sejam seus cooperadores no processo da redenção. Em certo sentido, Deus se limita às orações santas, de fé e incessantes do seu povo. Muitas coisas não serão realizadas no reino de Deus se não houver oração intercessória dos crentes. Por exemplo: Deus quer enviar obreiros para evangelizar. Cristo ensina que tal obra não será levada a efeito dentro da plenitude do propósito de Deus sem as orações do seu povo: “Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande ceifeiros para a sua seara” (Mt 9.38). Noutras palavras, o poder de Deus para cumprir muitos dos seus propósitos é liberado somente através das orações contritas do seu povo em favor do seu reino. Se não orarmos,
poderemos até mesmo estorvar a execução do propósito divino da redenção, tanto para nós mesmos, como indivíduos, quanto para a igreja coletivamente.
REQUISITOS DA ORAÇÃO EFICAZ. Nossa oração para ser eficaz precisa satisfazer certos requisitos.
(1) Nossas orações não serão atendidas se não tivermos fé genuína, verdadeira. Jesus declarou abertamente: “Tudo o que pedirdes, orando, crede que o recebereis e tê-lo-eis” (Mc 11.24). Ao pai de um menino endemoninhado, Ele falou assim: “Tudo é possível ao que crê” (Mc 9.23). O autor de Hebreus admoesta-nos assim: “Cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé” (Hb 10.22), e Tiago encoraja-nos a pedir com fé, não duvidando (Tg 1.6; cf. 5.15).
(2) Além disso, a oração deve ser feita em nome de Jesus. O próprio Jesus expressou esse princípio ao dizer: “E tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei” (Jo 14.13,14). Nossas orações devem ser feitas em harmonia com a pessoa, caráter e vontade de nosso Senhor (ver Jo 14.13 nota).
(3) A oração só poderá ser eficaz se feita segundo a perfeita vontade de Deus. “E esta é a confiança que temos nele: que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve” (1Jo 5.14; Uma das petições da oração modelo de Jesus, o Pai Nosso, confirma esse fato:
“Seja feita a tua vontade, tanto na terra como no céu” (Mt 6.10; Lc 11.2; note a oração do próprio Jesus no Getsêmani, Mt 26.42). Em muitos casos, sabemos qual é a vontade de Deus, porque Ele no-la revelou na Bíblia. Podemos ter certeza que será eficaz toda oração realmente baseada nas promessas de Deus constantes da sua Palavra. Elias tinha certeza de que o Deus de Israel atenderia a sua oração por meio do fogo e, posteriormente, da chuva, porque recebera a
palavra profética do Senhor (18.1) e estava plenamente seguro de que nenhum deus pagão era maior do que o Senhor Deus de Israel, nem mais poderoso (18.21-24).
(4) Não somente devemos orar segundo a vontade de Deus, mas também devemos estar dentro da vontade de Deus, para que Ele nos ouça e atenda. Deus nos dará as coisas que pedimos, somente se buscarmos em primeiro lugar o seu reino e sua justiça (ver Mt 6.33 nota). O apóstolo João declara que “qualquer coisa que lhe pedirmos, dele a receberemos, porque guardamos os seus mandamentos e fazemos o que é agradável à sua vista” (1Jo 3.22 nota). Obedecer aos
mandamentos de Deus, amá-lo e agradá-lo são condições prévias indispensáveis para termos resposta às orações. Tiago ao escrever que a oração do justo é eficaz, refere-se tanto à pessoa que foi justificada pela fé em Cristo, quanto à pessoa que está a viver uma vida reta, obediente e temente a Deus — tal qual o profeta Elias (Tg 5.16-18; Sl 34.13,14). O AT acentua este mesmo ensino. Deus tornou claro que as orações de Moisés pelos israelitas eram eficazes por
causa do seu relacionamento obediente com o Senhor e da sua lealdade a Ele. Por outro lado, o salmista declara que se abrigarmos o pecado em nossa vida, o Senhor não atenderá as nossas orações (Sl 66.18; ver Tg 4.5 ). Eis a razão principal por que o Senhor não atendia as orações dos
israelitas idólatras e ímpios (Is 1.15). Mas se o povo de Deus arrepender-se e voltar-se dos seus caminhos ímpios, o Senhor promete voltar a atendê-lo, perdoar seus pecados e sarar a sua terra (2Cr 7.14; cf. 6.36-39; Lc 18.14). Note que a oração do sumo sacerdote pelo perdão dos pecados dos israelitas no Dia da Expiação não seria atendida se antes o seu próprio estado pecaminoso não fosse purificado ( Êx 26.33;).
(5) Finalmente, para uma oração eficaz, precisamos ser perseverantes. É essa a lição principal da parábola da viúva importuna (Lc 18.1-7; ver 18.1). A instrução de Jesus: “Pedi... buscai... batei”, ensina a perseverança na oração (ver Mt 7.7,8). O apóstolo Paulo também nos exorta à perseverança na oração (Cl 4.2; 1Ts 5.17). Os santos do AT também reconheciam esse princípio. Por exemplo, foi somente enquanto Moisés perseverava em oração com suas mãos erguidas a Deus, que os israelitas venciam na batalha contra os amalequitas ( Êx 17.11). Depois de Elias receber a palavra profética de que ia chover, ele continuou em oração até a chuva começar a cair (18.41-45). Numa ocasião anterior, esse grande profeta orou com insistência e fervor, para
Deus devolver a vida ao filho morto da viúva de Sarepta, até que sua oração foi atendida (17.17-23).PRINCÍPIOS E MÉTODOS BÍBLICOS DA
ORAÇÃO EFICAZ.
(1) Quais são os princípios da oração eficaz? (a) Para orarmos com eficácia, devemos louvar e adorar a Deus com sinceridade (Sl 150; At 2.47; Rm 15.11; (b) Intimamente ligada ao louvor, e de igual importância, vem a ação de graças a Deus (Sl 100.4; Mt 11.25,26; Fp 4.6). (c)
A confissão sincera de pecados conhecidos é vital à oração da fé (Tg 5.15,16; Sl 51; Lc 18.13; 1Jo 1.9). (d) Deus também nos ensina a pedir de acordo com as nossas necessidades, segundo está escrito em Tiago: deixamos de receber as coisas de que precisamos, ou porque não pedimos, ou porque pedimos com motivos injustos (Tg 4.2,3; Sl 27.7-12; Mt 7.7-11; Fp 4.6). (e) Devemos orar de coração pelos outros, especialmente oração intercessória (Nm 14.13-19; Sl 122.6-9; Lc 22.31,32; 23.34; (2) Como devemos orar? Jesus acentua a sinceridade do nosso coração, pois não somos atendidos na oração simplesmente pelo nosso falar de modo vazio (Mt 6.7). Podemos orar em silêncio (1Sm 1.13) ou em voz alta (Ne 9.4; Ez 11.13). Podemos orar com nossas próprias palavras, ou usando palavras diretas das Escrituras. Podemos orar com a nossa mente, ou podemos orar através do Espírito ( em línguas, 1Co 14.14-18). Podemos até mesmo orar através de gemidos, sem usar qualquer palavra humana (Rm 8.26), sabendo que o Espírito levará a Deus esses pedidos inaudíveis. Ainda outro método de orar é cantar ao Senhor (Sl 92.1,2; Ef 5.19,20; Cl 3.16). A oração profunda ao Senhor será, às vezes, acompanhada de jejum (Ed 8.21; Ne 1.4; Dn 9.3,4; Lc 2.37; At 14.23; ver Mt 6.16).
(3) Qual a posição apropriada, do corpo, na oração? A Bíblia menciona pessoas orando em pé (8.22; Ne 9.4,5), sentadas (1Cr 17.16; Lc 10.13), ajoelhadas (Ed 9.5; Dn 6.10; At 20.36), acamadas (Sl 63.6), curvadas até o chão (Êx 34.8; Sl 95.6), prostradas no chão (2Sm 12.16; Mt 26.39) e de mãos levantadas aos céus (Sl 28.2; Is 1.15; 1Tm 2.8).

EXEMPLOS DE ORAÇÃO EFICAZ. A Bíblia está cheia de exemplos de orações que foram poderosas e eficazes.
(1) Moisés fez numerosas orações intercessórias às quais Deus atendeu, mesmo depois de Ele dizer a Moisés que ia proceder de outra maneira.
(2) Sansão, arrependido, orou pedindo uma última oportunidade de cumprir sua missão máxima de derrotar os filisteus; Deus atendeu essa oração ao lhe dar forças suficientes para derrubar as colunas do prédio onde os inimigos estavam exaltando o poder dos seus deuses (Jz 16.21-30).
(3) Deus respondeu às orações de Elias em pelo menos quatro grandes ocasiões; em todas elas redundaram em glória ao Deus de Israel (17-18; Tg 5.17,18).
(4) O rei Ezequias adoeceu e Isaías lhe declarou que morreria (2Rs 20.1; Is 38.1). Ezequias, reconhecendo que sua vida e obra estavam incompletas, virou o rosto para a parede e orou intensamente a Deus para que prolongasse sua vida. Deus mandou Isaías retornar a Ezequias para garantir a cura e mais quinze anos de vida (2Rs 20.2-6; Is 38.2-6).
(5) Não há dúvida de que Daniel orou ao Senhor na cova dos leões, pedindo para não ser devorado por eles, e Deus atendeu o seu pedido (Dn 6.10,16-22).
(6) Os cristãos primitivos oraram incessantemente a Deus pela libertação de Pedro da prisão, e Deus enviou um anjo para libertá-lo (At 12.3-11; cf. 12.5).
Tais exemplos devem fortalecer a nossa fé e encher-nos de disposição para orarmos de modo eficaz, segundo os princípios delineados na Bíblia.

fonte BEP - CPAD.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

ASSEMBLÉIA DE DEUS DE CUBATÃO - 13º CONGRESSO DA UMADEC


Conheça a programação do
13º Congresso de Jovens da
UMADEC
União de Mocidade da Assembléia de Deus de Cubatão

Preletores:
Pr. Josias de Almeida Silva
Pr. Carvalho Júnior
Pr. Samir Mauro
Pr. Marcello de Oliveira

Louvor:
Orquestra OSADEC
Coral da UMADEC
Juliana Reame
Quarteto Adoração
Priscila Angel
Clayton Queiroz

Cultos:
Sexta, Sábado e Domingo - 19,00h

Estudos Bíblicos:
Sábado e Domingo - 9,00h

Local:
Centro Esportivo Humberto de Alencar Castelo Branco

quarta-feira, 24 de junho de 2009

BOLETIM SOCIEDADE BÍBLICA DO BRASIL






Duas solenidades no mês de maio marcaram, respectivamente no Rio de Janeiro e em São Paulo, o lançamento oficial da campanha “É tempo de ouvir a Palavra de Deus“, iniciativa da SBB cujo intuito é chamar a atenção de todos os brasileiros para a necessidade de se reservar um tempo diário de comunhão com a mensagem bíblica. Em ambas as ocasiões, mais de 400 lideranças religiosas no total estiveram reunidas e se mostraram otimistas com a pioneira ação, que pretende mobilizar 10 milhões de pessoas entre 2009 e 2010.
Inscreva-se agora e confira a opinião das lideranças religiosas no hotsite da campanha.



Para facilitar o estudo e pesquisa do Livro Sagrado, a SBB inaugurou a loja virtual da Biblioteca Digital da Bíblia. Inicialmente, estão disponíveis 25 livros eletrônicos, cujas licenças poderão ser adquiridas e os arquivos baixados diretamente da Internet para o computador. Utilizando do sistema da Biblioteca Digital Libronix, a nova loja virtual encontra-se no mesmo endereço da já consagrada loja virtual para produtos em formato impresso e multimídia, a SBB PontoCom. Saiba mais detalhes no site da SBB.







Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil Acesse Você Também.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Vida de Jerônimo Savanarola


Precursor da Grande Reforma

O povo de toda a Itália afluía, em número sempre cres­cente, a Florença. A famosa Duomo não mais comportava as enormes multidões. O pregador, Jerônimo Savonarola, abrasado com o fogo do Espírito Santo e sentindo a imi­nência do julgamento de Deus, trovejava contra o vício, o crime e a corrupção desenfreada na própria igreja. O povo abandonou a leitura das publicações torpes e mundanas, para ler os sermões do ardente pregador: deixou os cânticos das ruas, para cantar os hinos de Deus. Em Florença, as crianças fizeram procissões, coletando as máscaras carna­valescas, os livros obscenos e todos os objetos supérfluos que serviam à vaidade. Com isso formaram em praça pública uma pirâmide de vinte metros de altura e atea­ram-lhe fogo. Enquanto o monte ardia, o povo cantava hi­nos e os sinos da cidade dobravam em sinal de vitória.

Se o ambiente político fosse o mesmo que depois veio a ser na Alemanha, o intrépido e devoto Jerônimo Savonaro­la teria sido o instrumento usado para iniciar a Grande Reforma, em vez de Martinho Lutero. Apesar de tudo, Savonarola tornou-se um dos ousados e fiéis arautos para con­duzir o povo à fonte pura e às verdades apostólicas regis­tradas nas Sagradas Escrituras.

Jerônimo era o terceiro dos sete filhos da família. Nas­ceu de pais cultos e mundanos, mas de grande influência. Seu avô paterno era um famoso médico na corte do duque de Ferrara e os pais de Jerônimo planejavam que o filho ocupasse o lugar do avô. No colégio, era aluno esmerado. Mas os estudos da filosofia de Platão e de Aristóteles, dei­xaram-lhe a alma sequiosa. Foram, sem dúvida, os escritos de Tomaz de Aquino que mais o influenciaram (a não ser as próprias Escrituras) a entregar inteiramente o coração e a vida a Deus. Quando ainda menino, tinha o costume de orar e, ao crescer, o seu ardor em orar e jejuar aumentou. Passava horas seguidas em oração. A decadência da igreja, cheia de toda a qualidade de vício e pecado, o luxo e a os­tentação dos ricos em contraste com a profunda pobreza dos pobres, magoavam-lhe o coração. Passava muito tem­po sozinho, nos campos e à beira do rio Pó, em contempla­ção perante Deus, ora cantando, ora chorando, conforme os sentimentos que lhe ardiam no peito. Quando ainda jo­vem, Deus começou a falar-lhe em visões. A oração era a sua grande consolação; os degraus do altar, onde se prostrava horas a fio, ficavam repetidamente molhados de suas lágrimas.

Houve um tempo em que Jerônimo começou a namorar certa moça florentina. Mas quando ela mostrou ser despre­zo alguém da sua orgulhosa família Strozzi, unir-se a al­guém da família de Savonarola, Jerônimo abandonou para sempre a idéia de casar-se. Voltou a orar com crescente ar­dor. Enojado do mundo, desapontado acerca dos seus pró­prios anelos, sem achar uma pessoa compassiva a quem pudesse pedir conselhos, e cansado de presenciar injusti­ças e perversidades que o cercavam, coisas que não podia remediar, resolveu abraçar a vida monástica.

Ao apresentar-se no convento, não pediu o privilégio de se tornar monge, mas rogou que o aceitassem para fazer os serviços mais vis, da cozinha, da horta e do mosteiro.Na vida do claustro, Savonarola passava ainda mais tempo em oração, jejum e contemplação perante Deus. Sobrepujava todos os outros monges em humildade, since­ridade e obediência, sendo apontado para lecionar filoso­fia, posição que ocupou até sair do convento.

Depois de passar sete anos no mosteiro de Bolongna, frei (irmão) Jerônimo foi para o convento de São Marcos, em Florença. Grande foi o seu desapontamento ao ver que o povo florentino era tão depravado como o dos demais lu­gares. (Até então ainda não reconhecia que somente a fé em Deus salva o pecador.)

Ao completar um ano no convento de São Marcos, foi apontado instrutor dos noviciados e, por fim, designado pregador do mosteiro. Apesar de ter ao seu dispor uma ex­celente biblioteca, Savonarola utilizava-se mais e mais da Bíblia como seu livro de instrução.

Sentia cada vez mais o terror e a vingança do Dia do Senhor que se aproxima e, às vezes, entregava-se a trovejar do púlpito contra a impiedade do povo. Eram tão poucos os que assistiam às suas pregações, que Savonarola resol­veu dedicar-se inteiramente à instrução dos noviciados. Contudo, como Moisés, não podia escapar à chamada de Deus!

Certo dia, ao dirigir-se a uma feira, viu, repentinamen­te, em visão, os céus abertos e passando perante seus olhos todas as calamidades que sobrevirão à igreja. Então lhe pareceu ouvir uma voz do Céu ordenando-lhe anunciar es­tas coisas ao povo.

Convicto de que a visão era do Senhor, começou nova­mente a pregar com voz de trovão. Sob a nova unção do Espírito Santo a sua condenação ao pecado era feita com tanto ímpeto, que muitos dos ouvintes depois andavam atordoados sem falar, nas ruas. Era coisa comum, durante seus sermões, homens e mulheres de todas as idades e de todas as classes romperem em veemente choro.

O ardor de Savonarola na oração aumentava dia após dia e sua fé crescia na mesma proporção. Freqüentemente, ao orar, caía em êxtase. Certa vez, enquanto sentado no púlpito, sobreveio-lhe uma visão, durante a qual ficou imóvel por cinco horas, quando o seu rosto brilhava, e os ouvintes na igreja o contemplavam.

Em toda a parte onde Savonarola pregava, seus ser­mões contra o pecado produziam profundo terror. Os ho­mens mais cultos começaram então a assistir às pregações em Florença; foi necessário realizar as reuniões na Duomo, famosa catedral, onde continuou a pregar durante oito anos. O povo se levantava à meia-noite e esperava na rua até a hora de abrir a catedral.

O corrupto regente de Florença, Lorenzo Medici, expe­rimentou todas as formas: a bajulação, as peitas, as amea­ças, e os rogos, para induzir Savonarola a desistir de pregar contra o pecado, e especialmente contra a perversidade do regente. Por fim, vendo que tudo era debalde, contratou o famoso pregador, Frei Mariano, para pregar contra Savo­narola. Frei Mariano pregou um sermão, mas o povo não prestou atenção à sua eloqüência e astúcia, e ele não ousou mais pregar.

Nessa altura, Savonarola profetizou que Lorenzo, o Papa e o rei de Nápoles morreriam dentro de um ano, e as­sim sucedeu.

Depois da morte de Lorenzo, Carlos VIII, da França, invadiu a Itália e a influência de Savonarola aumentou ainda mais. O povo abandonou a literatura torpe e munda­na para ler os sermões do famoso pregador. Os ricos socor­riam os pobres em vez de oprimi-los. Foi neste tempo que o povo fez a grande fogueira, na "piazza" de Florença e quei­mou grande quantidade de artigos usados para alimentar vícios e vaidade. Não cabia mais, na grande Duomo, o seu imenso auditório.

Contudo, o sucesso de Savonarola foi muito curto. O pregador foi ameaçado, excomungado e, por fim, no ano de 1498, por ordem do Papa, foi queimado em praça pública. Com as palavras: "O Senhor sofreu tanto por mim!", ter­minou a vida terrestre de um dos maiores e mais dedicados mártires de todos os tempos.

Apesar de ele continuar até a morte a sustentar muitos dos erros da Igreja Romana, ensinava que todos os que são realmente crentes estão na verdadeira Igreja. Alimentava continuamente a alma com a Palavra de Deus. As margens das páginas da sua Bíblia estão cheias de notas escritas en­quanto meditava nas Escrituras. Conhecia uma grande parte da Bíblia de cor e podia abrir o livro instantanea­mente e achar qualquer texto. Passava noites inteiras em oração e foram-lhe dadas revelações quando em êxtase, ou por visões. Seus livros sobre "A Humildade", "A Oração", "O Amor", etc., continuam a exercer grande influência sobre os homens. Destruíram o corpo desse precursor da Grande Reforma, mas não puderam apagar as verdades que Deus, por seu intermédio, gravou no coração do povo.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Blogueiros acusam mídia iraniana de adulterar foto


Blogueiros acusam mídia iraniana de adulterar a foto de um comício de apoio ao presidente reeleito do Irã Mahmoud Ahmadinejad para simular que havia um maior número pessoas no local. Foto demostrando a suposta alteração começou a circular na internet nesta quarta-feira (17). A imagem original teria sido alterada com o programa Photoshop pelo jornal de direita Kayhan News. Esta não é a primeira vez que imagens relacionadas ao Irã são alteradas, embora o governo do país nunca tenha sido ligado diretamente a esses casos. Em 2008, um site iraniano divulgou a foto de um lançamento de mísseis em que havia quatro foguetes, quando só três foram lançados.

Leia mais aqui:REVISTA ÉPOCA

Autor da Minha Fé - Orquestra do Novo Amazonas - Setor 7







Cem Ovelhas - Orquestra do Novo Amazonas - Setor 7







segunda-feira, 15 de junho de 2009

Bancada evangélica se mobiliza e emperra projetos de gays no Congresso


Grupos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT) dizem que reivindicações do movimento foram "rifadas'; para o senador evangélico Marcelo Crivella, homossexuais devem ter seus direitos, mas deve-se “preservar o livre exercício do culto religioso".

A recente tramitação no Congresso do projeto que criou o Ministério da Pesca escondeu uma batalha em que a Frente Parlamentar Evangélica se saiu vitoriosa -e rendeu críticas ao governo por parte de grupos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT).

O descontentamento não se referia ao novo ministério. O texto também tratava das atribuições da Secretaria Especial de Direitos Humanos e descrevia, entre os grupos atendidos, a população LGBT. Previa ainda a criação de um Conselho LGBT no governo.

Depois do debate na Câmara, o texto final excluiu o termo LGBT -citava apenas "minorias". O Conselho LGBT também não foi aprovado.

A mudança foi comemorada por congressistas ligados a igrejas evangélicas. Para grupos LGBT, o governo "rifou" reivindicações do movimento para aprovar o restante do projeto -além do Ministério da Pesca, tratava da área ambiental e criava cargos em comissão.

Segundo Míriam Martinho, da Rede Um Outro Olhar, o texto aprovado mantém os movimentos, que lutam por visibilidade, invisíveis. "Será uma comissão enrustida [o Conselho contra Discriminação]", disse.

O estilista Carlos Tufvesson, integrante do Conselho dos Direitos LGBT do Rio de Janeiro, diz que o governo não tem interesse em priorizar a luta LGBT. "O governo, na sua atividade legislativa, não apoia os pleitos LGBT. Entram milhões de barganhas nas negociações."

Já Luiz Mott, fundador do grupo Gay da Bahia, afirma que é um governo de "boas intenções e poucas ações".

O responsável pelas políticas LGBT na Secretaria de Direitos Humanos, Eduardo Santarelo, reconhece que as expressões relativas ao grupo foram retiradas por pressão dos evangélicos. "Qualquer menção no projeto de lei que tivesse a questão LGBT e o combate à homofobia, eles cortaram. Teve-se que negociar para aprovar o projeto como um todo", disse ele.

Homofobia

Encarada como a maior vitória LGBT no Congresso, a proposta que criminaliza a homofobia poderá se transformar em um novo revés para esses movimentos. Aprovado na Câmara por um "descuido" da bancada evangélica, o texto precisa passar pelo Senado sem emendas.

Caso contrário, volta à Câmara, onde vai "dormir em berço esplêndido", como disse aos colegas a relatora do tema, senadora Fátima Cleide (PT-RO). Depois de mais de um ano de negociação, ela já fala em fazer substitutivos ao texto para tornar viável sua aprovação.

Uma das principais objeções dos senadores ligados a igrejas é o artigo que pune discriminação a manifestações públicas de afeto. Outro ponto polêmico é a interpretação de que pastores não poderão mais condenar a homossexualidade em programas de rádio e televisão.

O senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) afirma que é a favor dos direitos de homossexuais, mas é preciso "preservar o livre exercício do culto religioso".

Nos grupos LGBT, há quem defenda a votação sem modificações. Outros preferem mudanças no texto que garantam aprovação. "É melhor que ele [o projeto] seja votado e rejeitado. Vai ter de haver o custo político de rejeitar", diz Tufvesson.

O presidente da Associação Brasileira LGBT, Toni Reis, defende diplomacia e mobilização. "Precisamos ter mais força dentro do Congresso", diz.

Fonte: Folha de São Paulo

sexta-feira, 12 de junho de 2009

AS PALAVRAS DE JESUS, REFLITA!


Anelo eu ouvir a voz do meu bom Salvador,
Seus ditos um banquete são, banquete de amor
Qual o maná celestial, vigor me dão também,
Me trazem sempre instrução do Mestre de Belém.

As palavras do Senhor, São palavras de vigor, Me ensinam, me guiam, Me trazem a luz, as palavras de Jesus.

Só as palavras de Jesus infundem-me valor,
Afastam do meu coração os males e a dor.
A mansidão do Salvador me fazem conhecer,
O gozo divinal do céu me trazem ao meu ser.

Em todo tempo meu Jesus, palavras me dirá,
Nas provas elas são meu bem, sua voz me alentará,
MinhÂ’alma nelas tem a paz, quem pode me turbar,
Jesus me dá real festim me chama pra cear.

Lugar não há. nem haverá no mundo de horror.
Em que o perdido tenha paz a não ser no Senhor
Pois, as palavras que nos diz, são fonte de poder,
Pra todo pobre pecador, que humilhado crer.

Autor: P.L.M

O EVANGELHO QUE VIVEMOS




Maravilho-me de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho, o qual não é outro, mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo. Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema. Assim como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo: se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema.(Gl 1.6-9)

Paulo foi chamado para pregar o evangelho de Cristo, isto vemos em sua chamada no capítulo 9 de Atos, e o próprio apostolo em varias de suas cartas as Igrejas por onde passou deixa claro que foi chamado por Deus para está tarefa importante em alguns momentos intitula-se como pregador aos gentios. O Apostolo encontrou alguns problemas na igreja que fundara naquela região, alguns judeus convertidos ao cristianismo queriam que os irmãos gentios praticassem os mesmos ritos que eles. Os judaizantes (uma facção de judeus extremistas) que existia dentro da igreja, ensinavam que os cristãos gentios eram obrigados a obedecer às leis e tradições judaicas, além de sua fé em Cristo. Paulo escreve está carta para refutar os judaizantes e levar os crentes a viver o evangelho puro e original. As Boas Novas são igualmente para todos os povos gentios e judeus.

A igreja de hoje enfrenta problemas semelhantes ao que Paulo enfrentou na Galácia, é comum em nossos dias, falsos pregadores tentando de varias maneiras perverter o povo levando-os para outro evangelho que não é o de Cristo.  O que está acontecendo em nosso Brasil é uma avalanche de heresias e desvios da Palavra de Deus. Homens com um sentimento egoísta tem espalhado pelo país um evangelho que intitulo medíocre, pregam com ímpeto o bem estar e a prosperidade como alvos principais, colocam como prioridade a conquista de bens terrenos. Jesus anunciava e priorizava em suas mensagens a salvação, a cura e a libertação dos oprimidos (Lc 4.18-19).

Estamos vendo se proliferar um evangelho sem nenhuma eficácia para transformar vidas, as pessoas entram em algumas igrejas e permanecem da mesma maneira sem mudança ou transformação efetuada pelo Espírito Santo que é o responsável por fazer essa obra na vida do convertido. Quero deixar claro que não sou contra o crente ser próspero, mas declaro todo meu repúdio aos pregadores da prosperidade, que em suas mensagens, esquecem da Cruz de Cristo e visam agradar sempre os ouvintes com uma mensagem suave e que massageie o ego daqueles que o ouvem. Jesus em suas dissertações sempre procurava mostras as pessoas o caminho para salvação e preocupava-se com a alma dos ouvintes, ao contrario de hoje alguns preocupam-se demais com o bolso daqueles que estão ouvem suas mensagens.

Estamos vendo hoje homens semeando um falso evangelho, cheio de palavras mágicas e segredos para se obter vitória sobre as crises. Estão ensinando e anunciando um Cristo que só resolve causas e crises existências. Não o Jesus que salva, cura, liberta, batiza no Espírito Santo e prepara o homem para morar no Céu. Glórias ao Senhor!!!

Como vi em um Blog um tempo atrás, uma ilustração de um gênio saindo da Bíblia, é este evangelho que se prolifera em nosso país um evangelho mágico basta uma palavra e o que você deseja pode se materializar, isso mesmo, tem gente ensinando essa baboseira dizendo, mentalize seu milagre e depois materialize seu milagre ordene a Deus que opere hoje em sua vida.....



Estas e outras bizarrices doutrinárias estão sendo disseminadas nas igrejas. Se não bastasse há Igrejas pentecostais que estão abrindo suas portas para tais ensinos e pregadores, estes pastores abrem a porta de suas igrejas com o intuito de trazer ao povo um avivamento, mas, se observarmos o significado desta palavra vamos ver que tais pastores estão equivocados, pois o que estão levando para suas igrejas não tem nada a ver com o verdadeiro avivamento baseado na Palavra de Deus. O que está acontecendo é o que podemos chamar de inovação, o povo de Deus não precisa de tais inovações, pois levam o crente a desvios doutrinários. Avivamento não é ineditismo, mas sim ressurgir o que antes estava vivo, vivificar não é inovar. Não precisamos de um novo evangelho que entra em choque com as doutrinas Bíblicas, mas sim nos voltar com mais afinco para as bases que sustentam a fé Cristã. A exemplo de Esdras e Neemias, precisamos fazer o povo voltar para a Palavra. Influenciados pela pós-modernidade muitos tem se desviado das bases do cristianismo para essas inovações, buscando formas mágicas de crescimento.


Biblicamente falando podemos concluir que estes evangelhos são falsos, pois estão descompromissados da mensagem de salvação que Cristo anunciou. Também estão distantes da Cruz de Cristo.  

Na esteira desta reflexão deixo a seguinte indagação:

Qual evangelho você está vivendo? Será o evangelho do Cristo das crises existenciais; ou o evangelho do Cristo que tem poder para salvar todo aquele que crer?

Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego. (Rm 1.16)

 

Sola Scriptura, Sola Gratia, Solus Christus!!!!!!!

 

Uilson Camilo

Fonte consultada:

Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal - CPAD