segunda-feira, 29 de junho de 2009

CONSELHO AOS PREGADORES


Um subsídio para aqueles que tem compromisso com a pregaçã0 da palavra de Deus, embasado no texto de 2tm 4.2;


REFUTE! REPREENDA! RELEMBRE!

Consideraremos o restante de 2 Timóteo 4:2: “Pregue a palavra, esteja preparado a
tempo e fora de tempo, repreenda, corrija, exorte com toda a paciência e doutrina”.
Além de ordenar Timóteo a pregar a palavra de Deus, Paulo também o dirige sobre
quando ele deve pregar, e que formas sua pregação tomará. O apóstolo lança o rincípio
de que a pregação é universal em diversas formas: ela deve propagar o escopo todo da
revelação bíblica, ela é sempre apropriada como uma forma de expressão ministerial, e
ela funciona para endereçar todos os tipos de necessidade—para “corrigir, repreender e encorajar” (NIV).
Que toda a Escritura deve ser proclamada através da pregação já tem sido stabelecido,
mas Paulo continua e diz que esse ministério deve ser realizado em todo o tempo:
“esteja preparado a tempo e fora de tempo”. As palavras “esteja preparado” significa
“estar pronto”, “ser persistente”, ou “esteja a postos”. Lenski prefere “esteja à mão”,pelo qual ele pretende dizer “esteja pronto imediatamente!”.Timóteo deveria estar ali pregando, não importa qual condição houvesse.
Quanto ao significado de “a tempo e fora de tempo”, uma tradução melhor é a da
NRSV, que traz “quer o tempo seja favorável ou desfavorável”. Pode parecer razoável
assumir que tipos diferentes de ministério são próprios para ocasiões diferentes. Há um tempo para oração, um tempo para música, um tempo para comunhão, um tempo para
aconselhamento e um tempo para pregação. Contudo, Paulo diz que a pregação é
apropriada para todos os tempos. Não faz diferença se a ocasião é um funeral ou um
casamento, se estamos na igreja ou na mesa de jantar, se a audiência é amigável ou
hostil, se ela consiste de adultos ou de crianças — a pregação deve ser feita em todas as ocasiões, ela tem prioridade sobre todos os outros ministérios. Até quando alguém pensar que certa situação é “desfavorável” para com a pregação, esse é o tempo para pregar. E quando o tempo de tornar “favorável”, Paulo diz, pregue novamente.
A pregação pode tomar diversas formas. Como mencionado anteriormente, embora uma
palestra possa informar, ela também “corrige, repreende e encoraja”. Por “corrige”, o
“desaprove” de Lattimore é aceitável, dado o “demandar explicação, mostrar a alguém
a sua falta...” de Thayer. Deveríamos “sobrepujar em argumento” e “refutar
conclusivamente” os falsos mestres. A palavra é usada para “a exposição e reprimenda
dos falsos mestres do Cristianismo” em Tito 1:9: “E apegue-se firmemente à
mensagem fiel, da maneira como foi ensinada, para que seja capaz de encorajar outros
pela sã doutrina e de refutar os que se opõem a ela”. Mounce tem “confrontar". Se
como Wuest diz, a palavra “fala de um repreensão que resulta na confissão da pessoa de sua culpa, ou se não sua confissão, sua convicção de pecado”, então “convencer”55 de Lenski transmite o significado com sucesso. O ministro deve desaprovar (ou refutar por argumento) o herege, e possivelmente trazê-lo a uma convicção sobre os seus erros.
”Repreenda” na NIV é acurado, mas alguém precisa perceber que a palavra refere-se a
uma reprimenda dura, não uma advertência gentil. Ela é usada em conexão com
exorcismo no ministério de Jesus: “Quando Jesus viu que uma multidão estava se
ajuntando, repreendeu o espírito imundo, dizendo: “Espírito mudo e surdo, eu ordeno
que o deixe e nunca mais entre nele” (Marcos 9:25).
Um falso conceito de amor bíblico tem feito muitos considerar diversas reprimendas
como comportamento anti-cristão, mas a Escritura indica outra coisa: “Melhor é a
repreensão feita abertamente do que o amor oculto” (Provérbios 27:5); “Os que pecarem
deverão ser repreendidos em público, para que os demais também temam” (1 Timóteo
5:20); “Tal testemunho é verdadeiro. Portanto, repreenda-os severamente, para que
sejam sadios na fé” (Tito 1:13); “É isso que você deve ensinar, exortando-os e
repreendendo-os com toda a autoridade. Ninguém o despreze” (Tito 2:15).
O amor bíblico requer que uma pessoa repreenda a outra duramente sob certas
circunstâncias. Aqui em particular, Paulo diz para Timóteo repreender outros por
sustentarem falsas doutrinas. Isto é, para reprová-los duramente, com uma ameaça de
“penalidade iminente”. Thayer define a palavra como “taxar com falta…desaprovar,
repreender, reprovar, censurar severamente”. Tanto “repreender” como “reprovar” são
boas traduções, enquanto os leitores ingleses entenderem a força da palavra, e a
severidade da reprimenda intencionada.
Gordon Fee prefere “urgir” antes do que “encorajar”. A palavra pode ser mais gentil
do que as duas primeiras, mas Lenski pensa que, talvez dado o contexto, “o significado dificilmente pode ser... confortar”, e, ao invés disso, prefere “admoestar”.“Exortar” recebe múltiplos endossos. Uma ternura para a aliteração pode justificar a tradução:
“Refute! Repreenda! Relembre!”—embora relembre possa não ser preciso o suficiente,
a menos que entendido como “admoestar”; de qualquer forma, “refute, reprove,
exorte” é mais do que aceitável.
Há cinco imperativos aoristos no versículo, e assim, Mounce os traduz da seguinte
forma: “Pregue a palavra! Esteja preparado quando for oportuno ou importuno!
Confronte! Repreenda! Exorte! — com toda paciência e ensino”.O segundo parece
qualificar o primeiro, como assumido quando as palavras foram discutidas acima. O
ministro deve pregar; o conteúdo de sua pregação é toda a palavra de Deus. Em sua
pregação, ele deve refutar aqueles que crêem em falsas doutrinas, refutá-los de forma
que eles possam ser sãos na fé, e exortá-los ou urgi-los a crer e obedecer a verdadeira fé. Isso pode ser uma tarefa muito cansativa, e, portanto, requer “grande paciência” (2Timóteo 4:2).
A base sobre a qual alguém executa tudo do exposto acima é a “doutrina” (v. 2, KJV).
Nós refutamos com argumentos o herege, de forma que ele possa ver o erro de sua falsa
doutrina; nós o repreendemos de forma que ele possa ser advertido das conseqüências
de aderir a tal doutrina; nós então o exortamos a crer e viver de acordo com a
verdadeira doutrina. “A doutrina é o fundamento e a fonte de toda vida religiosa, a falsa doutrina de uma vida religiosa falsa, a doutrina verdadeira da religião genuína e da vida verdadeiramente cristã. Toda Escritura, que é cheia de fatos religiosos, é doutrina…Estar sem esta doutrina é ser deixado nas trevas...é ser levado de um lado para o outro por todo vento de falso ensino, como um navio desprotegido que está à mercê das ondas...uma condição lastimável”. Mounce pensa que a ênfase aqui está sobre o ato de ensinar antes do que sobre o que é ensinado; contudo, ele admite que “é o evangelho, a palavra, que é ensinado”. Um ministro excelente possui tremendos insights doutrinários, ele é capaz de conduzir o povo de Deus com “conhecimento e entendimento” (Jeremias 3:15), e ensina a verdade a eles com grande paciência e perseverança.

fonte:monergismo.com - autor:Vincent Cheung

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