terça-feira, 25 de agosto de 2009

NÃO EXISTE DISTINÇÃO QUANTO AO AMOR DE DEUS


Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus, ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus; para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus. (Rm 3.23-26)

Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. (Jo 3.16-17)

Paulo declara que todos estavam debaixo do pecado, numa condição distante do Criador e sem condições de se justificarem diante de Deus. Sendo nós ímpios e Deus pura santidade, como poderíamos pensar até mesmo em nos aproximar dEle? No entanto, isto é possível, porque Ele preparou o caminho: a cruz de Cristo. Deus tem demonstrado seu amor imerecido para conoscoMas Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5.8). O Novo Testamento dá amplo testemunho do fato de que o amor de Deus o impeliu a salvar a humanidade perdida. Por isso, este quatro atributos de Deus, a paciência, a misericórdia, a graça e o amor, demonstram a sua bondade ao prover a nossa redenção.

Não existe a mínima possibilidade de se negar o ensino do Novo testamento de que Jesus morreu para ligar o abismo entre um Deus santo e uma raça pecaminosa que não podia salvar a si mesmo.

Deus ama os homens, não por causa daquilo que eles são, e sim por causa daquilo que Ele é. Sua natureza é amar. Da mesma forma, não cessa de amar os homens por causa daquilo que são. “Deus amou o mundo de tal maneira”. O pecado da nossa parte não faz com que Deus cesse de nos amar, mas efetua em nós mesmos uma capacitação tal que nos deixa aceitar as bênçãos que o amor divino oferece. É como o caso de quem fecha as venezianas; não impede o Sol de brilhar, mas esconde-se de sua luz.

Cristo morreu em prol de todos. O remédio cobre uma área tão grande quanto a doença. O remédio vai tão fundo quanto a doença. Por mais longe que o pecador tenha se desviado, existe na cruz perdão para todos os seus pecados. Glórias ao Senhor!

A salvação é para todos, ricos e pobres, para os sábios e analfabetos, para reis e para os mendigos, para pessoas de todas as raças e para adultos e crianças.

Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens, ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, justa e piamente, aguardando a bem-aventurada esperança me o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo, o qual se deu a si mesmo por nós, para nos remir de toda iniqüidade e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras. (Tt 3.11-14)

Deus determinou um caminho que pode ser seguido por todos; o caminho da simples fé naquilo que Ele realizou mediante Cristo. Se este caminho parece muito estreito, é porque as pessoas ficam insufladas com pecados e orgulho, achando por demais grandiosas. Naamã teria feito algo grandioso se isto tivesse sido exigido Por parte dele, mas ficou escandalizado quando recebeu ordens de se lavar no rio Jordão. Quando, afinal, deixou de lado seu orgulho e se humilhou, foi curado mediante o meio simples (ver 2Rs cap.5). Não importa a natureza dos meios; a pergunta é: esse é o meio de Deus? Se é, funcionará, havendo fé e obediência da nossa parte.

Sola Gratia, Sola fide, Solus Christus, Sola Scriptura.

Uilson Camilo.

Fontes consultadas:

BEP – CPAD

Série Comentário Bíblico – Myer Pearlman - CPAD

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